Muitos
síndicos ainda encontram resistência dos moradores para implementar mudanças.
Nem todos aprovam os gastos com iluminação inteligente e outras iniciativas. O
que muitos não sabem é que os sensores de presença, por exemplo, podem gerar
economia de até 60%. E mais: o sistema, que utiliza infravermelho para acionar
a iluminação ambiente, quando associado a lâmpadas eficientes (compactas ou
eletrônicas), podem acarretar em redução do consumo de energia das partes
comuns em até 80%.
Elevadores
também são grandes vilões do consumo. Por isso, a diminuição do tempo de uso
dos mesmos deve ser considerada. Dica: o síndico pode elaborar uma escala. Em
um prédio com dois elevadores (social e de serviço), utiliza-se apenas um por
vez. Conforme a conveniência dos moradores, expressa em assembléia-geral, será
determinado o período de funcionamento dos equipamentos.
Mesmo
nos condomínios que já substituíram suas lâmpadas comuns pelas econômicas, é
possível obter redução do consumo, antecipando o desligamento da iluminação
térrea. Por outro lado, pode-se prorrogar um pouco o horário de acendimento das
luzes e acender menos circuitos de lâmpadas.
As
áreas de lazer são responsáveis por grande parte do consumo de energia nos
condomínios. A sauna é uma das campeãs, por isso recomenda-se estabelecer uso
parcial, de acordo com o que tiver sido acordado em assembléia. Bombas de
piscina, em condições normais, funcionam durante períodos mais longos do que o
necessário para o tratamento da água. É bom ficar de olho.
Embora
as pessoas não se dêem conta, o desperdício de água, em um condomínio, também
está diretamente ligado ao consumo de energia elétrica. Isso porque, com o
esvaziamento dos reservatórios superiores, torna-se necessário o acionamento
freqüente da bomba de recalque para puxar água da cisterna. Aí a conta de luz
sobe, com reflexo na cota condominial e no bom humor dos moradores.
RENASCER ADMINISTRAÇÃO
CONDOMINIAL
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